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O OLHO
É o órgão da visão, uma câmara
altamente eficaz, auto-ajustável, que transmite
impulsos ao cérebro, onde o objeto focalizado na
retina do olho é interpretado como visão. Tanto o
hebraico ‘á-yin como o grego o-fthal-mos são usados
em sentido literal e figurado. O termo hebraico
também é usado para referir-se a uma “fonte”. A
posse de dois olhos, como se dá no corpo humano,
fornece visão esteroscópica. A perda da visão é uma
tremenda deficiência, porque a visão é
provavelmente, o canal mais importante de
comunicação com a mente.
A ORIGEM DA MODERA CORREÇÃO
REFRATIVA
Se você usa óculos ou lentes
de contato, deve algo ás moscas volantes. Foi a
curiosidade a respeito delas que fez com que Frans
Conelis Doders, ilustre médico holandês do século
19, iniciasse uma pesquisa científica da fisiologia
e da patologia do olho. Além de conseguir explicar
algumas das origens das moscas volantes, ele
descobriu que a hipermetropia se deve ao achatamento
do globo ocular e que a visão embaçada do
astigmatismo é provocada pela superfície irregular
da córnea e do cristalino. Seus estudos tornaram
possível a invenção dos óculos. Descoberta
fantástica no campo visual.
Há muitos anos os cientistas
sabem que nos olhos dos mamíferos existem neurônios
que reagem á luz e regulam o relógio biológico, ou
circadiano. Também de longa data era a hipótese de
que as células visuais chamadas cones e bastonetes
cabia a função fotorreceptora. Mas em 1999, segundo
a revista SCIENCE, pesquisadores descobriram que
“ratos mutantes desprovidos de qualquer bastonete ou
cone (sendo portanto funcionalmente cegos) ainda
possuíam relógios reagentes à luz”. Essa descoberta
fez os pesquisadores concluírem que “havia outras
células visuais fotorreceptoras”. Agora, esses
elusivos sensores de luz foram encontrados. Embora
mesclados com os cones e bastonetes – responsáveis
pela formação das imagens -, os sensores compõem “um
circuito visual distinto, funcionando paralelamente
ao sistema de formação de imagens”, explica SCIENCE.
Esse circuito recém-descoberto se encarrega, entre
outras coisas, de administrar o tamanho da pupila,
liberar a melatonina no organismo e sincronizar o
relógio biológico com o ciclo da noite e do dia.
Pode até mesmo ter uma participação na variação do
temperamento. É digno de nota que os sensores não
reagem apenas a lampejos para não confundir o
relógio biológico.Eles reagem apenas a períodos
maiores de exposição á luz. Um cientista chamou essa
descoberta de “espetacular” e acrescentou que “é a
descoberta mais feliz até o momento no que diz
respeito a fotorreceptores em mamíferos”.
OLHAR DOS BICHOS
A tartaruga é um bicho muito
carente: enxerga outra tartaruga em qualquer objeto
esférico que vê. Um capacete, por exemplo pode
despertar um grande amor. O hipopótamo tem o maior
globo ocular de todos os animais, com até 12 cm de
diâmetro. As zebras fazem foco a 1,20 m de distância
e têm três pálpebras. A águia tem dois centros de
visão em cada olho, além de uma percepção de cores
maior que a nossa. Ela pode olhar para a frente e
para o chão ao mesmo tempo. Existe uma espécie de
camarão com 12 tipos de pigmentos coloridos (a visão
do bichinho é inimaginável pois ele vê cores e tons
que a gente nem sabe como podem ser). Apesar de
enxergar muito bem no escuro, a coruja chega a virar
a cabeça em até 180 graus para ver o que acontece ao
redor e ter uma visão de conjunto. Muita gente pensa
que os olhos do morcego são dispensáveis pelo fato
de ele ter um sonar. Ledo engano. O sonar é uma
espécie de sinal vibratório, que serve para o bicho
se movimentar ou se comunicar. Mas para enxergar à
noite e caçar as presas, o morcego não abre mão dos
seus belos olhos.
A COR DOS OLHOS
Com base nos conhecimentos de
genética aprendemos que olhos azuis resultam de um
gene recessivo, enquanto olhos castanhos são
dominantes. O que nem todos sabem é que olhos azuis
significam falta de pigmentação, a melanina, que
como a presente na pele, ajuda a bloquear a passagem
de luz. Não por outro motivo, os loirinhos de olhos
azuis têm sempre mais sensibilidade ao sol. Acontece
que o nível maior ou menor de pigmentação pode
variar muito de geração para geração sem contar que
alguns traços podem mesmo pular uma ou várias
ascendências. Desta forma, surgem diferentes nuances
de cores, tais como os olhos negros (castanhos com
mais pigmento), verdes (de novo castanhos menos
pigmentados) e até os lendários cor de violeta que
renderam encantos à bela Elizabeth Taylor.
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